É da vontade de Deus que mulheres assumem o ofício de “apostolas”, “bispas”, “sacerdotisas” e “pastoras”? A resposta é clara, não, não é da vontade de Deus.
Se perguntarem a mim, José Fidalgo, o que acho? Eu respondo que muitos homens deixam muito a desejar e que existem mulheres muito mais capazes do que homens. Mas é a minha opinião. Só que, eu não sou Deus, e a minha opinião não muda Deus, Ele é soberano, e sabe o que faz, melhor do que nós.
A bíblia diz que, os pensamentos de Deus não são como os nossos pensamentos, Deus é o oleiro e nós somos o barro, não cabe ao barro dizer ao oleiro, o que ele tem de fazer. Mas uma coisa é clara na bíblia e aos olhos de Deus, homem e mulher têm a mesma importância, em termos de características e de funções, somos diferentes, e Deus requer isso de ambos.
Ao longo da bíblia, quer no VT, quer no NT vemos Deus a usar mulheres de maneira incrível, estou a lembrar-me de Débora que desempenhou o cargo de juíza, governou a nação de Israel numa fase difícil, vejo neste exemplo, que Deus usa mulheres para cargos de governo de uma nação, assim sendo podemos concluir que Deus aprova mulheres para governar uma nação, como presidente ou primeira ministra, usando a terminologia mais moderna. Estou a lembrar-me de Rute que foi uma influência muito positiva na vida do seu marido Boaz, de Ester, da Sunamita, de Raab, de Maria, da mulher de Samaria que evangelizou uma cidade inteira, das mulheres que apoiaram o ministério de Jesus, das muitas mulheres que apoiaram o ministério do apostolo Paulo. As mulheres têm uma importância vital na história da igreja, e Deus as ama de igual modo como ama os homens, pois em Cristo Jesus: “...não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há masculino nem feminino; porque todos vós sois um, em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).
No entanto, apesar de que, aos olhos de Deus somos todos de igual modo importantes, sabemos que continuam a existir: judeus e gregos, servos e livres, masculino e feminino, ricos e pobres. Com respeito ao ofício de “apostolas”, “bispas”, “sacerdotisas” e “pastoras”, em especial estes, mas também no oficio de “diaconisa” e “presbitera”, Deus nunca mencionou mulheres nestes ofícios, pois se assim fosse, a bíblia os relataria, e isso é bem claro ao longo dos 66 livros da bíblia.
Como já disse, eu José Fidalgo não me importaria que fossem, mas, para Deus, parece-se bem claro, que Ele importa-se. E como foi Ele que criou todas as coisas, Ele sabe, na sua soberana vocação o porquê?! Cabe a nós a “árdua” tarefa de aceitar e obedecer a Deus. Pois nem sempre é fácil aceitar as escrituras sagradas, pois, algumas são de difícil interpretação.
A bíblia relata, que estes ofícios que mencionei, são ofícios que sempre foram ocupados por homens, no VT o oficio de sacerdote, foi sempre ocupado por homem, não existe nenhum registo de uma mulher sacerdotisa ou “sumo(a) – sacerdote”. Na mitologia Grega sim, existem muitas sacerdotisas, os Gregos adoravam a muitas deusas, e como sabemos, aos olhos de Deus, isso é pecado de idolatria.
Também no NT não há registos de mulheres que ocupassem o oficio de “Apostola”, nem “Bispa”, nem “Pastora”, “Presbitera” ou “Diaconisa”. Se assim fosse, Deus teria deixado registado um ou dois exemplos, até mesmo, quando os apóstolos tiveram que substituir o Judas Escariotes, eles nomearam um homem e não uma mulher para o oficio de apostolo.
Estes ofícios de: apostolo, pastor, bispo, presbítero ou diácono, são ofícios de liderança e regência da igreja de Cristo. Deus sempre deixou claro, que na área espiritual, ele deu a regência e a liderança ao homem, até porque, o mesmo se aplica à família, na família é o homem o regente, o cabeça do lar e não a mulher. Eu pessoalmente creio, que, provavelmente, é essa a razão porque Deus quer que sejam homens a reger a Igreja de Cristo e não as mulheres, para que não haja uma quebra de autoridade, quer em casa, quer na igreja, o próprio apostolo Paulo fala disso nas suas cartas em Coríntios, a Tito e a Timóteo (ler as cartas com atenção).
O outro motivo, pelo qual, eu creio... é que, estes ofícios, são trabalhos árduos, com características específicas para homens, na maior parte das vezes um fardo para as mulheres, não porque elas não o pudessem fazer, mas porque ao fazerem, não fariam o trabalho para o qual Deus as chamou. A verdadeiro trabalho da mulher é EDIFICAÇÃO do seu LAR, uma ADJUTORA do seu marido, e na existência de filhos, ainda mais se aplica este papel.
Alguns poderão dizer, mas isso é machismo, é tratar a mulher desigual. Chame o que você quiser chamar, não fui eu que criei o homem e a mulher, foi Deus, foi Deus que nos criou assim, e devemos funcionar como ele manda. Esse é problema actual do mundo, o mundo está em decadência, porque nós achamos que Deus é atrasado e antiquado. Uma família para funcionar bem, deveria ter estes princípios a funcionar, o problema é que estamos todos a querer ir atrás do que o mundo diz, está mais que provado, que não funciona, pois estaríamos bem melhor do que estamos.
Entretanto, é muito interessante, que no NT, vemos mulheres com muita actividade na igreja, mas com ofícios diferentes, o apostolo Paulo menciona nas suas cartas o nome de mais de 13 mulheres que apoiavam o seu ministério, vemos a Lídia, vemos a Príscila que juntamente com o seu marido Àquila ensinavam a palavra de Deus, a mulher de Samaria, que após conversa com Jesus junto ao poço, ela mesmo, foi e evangelizou a cidade inteira, vemos também mulheres profetizas nas cartas de Paulo, que eram usadas por Deus em profecia, Paulo menciona também a irmã Febe, “Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencreia, Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo”. (Romanos 16:1-2)
Ao contrário que alguns hoje afirmam, a irmã Febe não era uma diaconisa, o texto diz que ela era uma irmã, que servia na igreja, e Paulo pede que a ajudem nas suas necessidades, ela, hospedava a muitos...
Muitas das actividades como: Evangelista, Profeta e Mestre (no ensino) eram mulheres que exerciam, mas a regência da igreja, onde inclui apostolo, pastor, presbítero e diácono, sempre foi dado ao homem. É por isso que na carta a Timóteo fala: “marido de uma mulher” e não vice-versa, Paulo lembra em Coríntios a criação; primeiro foi criado o homem e Deus deu-lhe a regência e o domínio para governar, trabalhar e lavrar o jardim do Éden, depois veio a mulher para ser uma ADJUTORA.
Existe muito trabalho na igreja para as mulheres, elas podem evangelizar, ensinar, profetizar, ajudar em todo o tipo de trabalho, agora, usar de autoridade como pastor, a bíblia não confere que assim seja. Até porque, eu mesmo, conheço casos, de mulheres que usam de autoridade e sobrepõem-se aos seus maridos na igreja e isso causa bastantes constrangimentos, na maioria dos casos fica um “clima” terrível na igreja e de problemas que levam para casa. Uma boa parte dos divórcios dentro da igreja de Cristo, surgem devido a este mal estar e a incompreensão deste assunto. Na verdade, principalmente as mulheres casadas e se têm filhos, deveriam sim, estar dedicadas a edificarem o seu lar. Se a mulher casada, apenas quer estar na igreja, passa todo o tempo disponível ao serviço da igreja, corre o risco de ver o seu casamento a ir pelo “cano abaixo”. Com isso não estou a dizer que não deva ajudar na igreja, mas com consentimento mútuo. O mesmo se aplica ao homem na questão do tempo, há alguns homens que passam o tempo todo ocupado no ministério e na igreja e não dá apoio em casa. Não vale a pena querer ser um bom governante na igreja e depois lá em casa governa de maneira desgovernada...
O GRANDE PAPEL DA MULHER É EDIFICAR O SEU LAR, e isso dá muito trabalho!
“ Toda a mulher Sábia edifica a sua casa, mas a tola derruba-a com as suas mãos” (Prov.14:1)
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis” (Prov.31:10)
“ Melhor é morar a um canto de umas aguas furtadas , do que com a mulher rixosa numa casa ampla” (Prov.25:24)
Mas porquê toda esta confusão?
Eu diria que a culpa é, em geral, dos homens.
O homem actual, se não tiver cuidado, vai tomando a forma da imagem que o mundo actualmente está a construir à volta de si mesmo e da mulher. As mulheres estão a tomar a forma da masculinidade e os homens a tomar a forma da feminilidade. O mundo está e inverter a natureza da coisas. Os cristãos têm de estar de olhos abertos e não permitirem tais contrariedades...pois é imoral.
Por vezes, ouvimos frases assim: “As mulheres são mais espirituais que os homens”, ou então: “A igreja é para a mulher e não para mim”. Infelizmente vemos cada vez mais, as mulheres a terem que assumir o papel que deveria ser o homem a assumir, a principio, parece tudo bem e normal, mas é o inicio de graves problemas. Desafiar a criação e a sua natureza é desafiar o que Deus determinou, isto é, é desafiar o próprio Deus (Romanos 1:18-27).
Mas apesar disto tudo, a igreja não pode embarcar nesta forma do mundo fazer as coisas, temos, como cristãos de tomar a forma de Deus, como ele quer que seja feito.
Os homens têm de se arrepender, e assumir o seu papel, porque senão, isto pode acabar mal.
É por isso que eu entendo o porquê, de vermos algumas mulheres a assumirem a regência de uma igreja nos dias de hoje. Eu entendo, mas, tenho que ser honesto com o leitor deste texto, essa não é a vontade de Deus. Se por acaso, você é mulher e exerce um destes tais ofícios actualmente, não fique triste comigo e nem com Deus, talvez você pense diferente e ache que não tem mal nenhum, o que posso eu fazer? Nada. Este texto não tem o propósito de condenar você, mas de alertar para uma verdade, eu também já pensei diferente, mas quando vi na bíblia que o meu pensamento sobre este assunto estava errado, temos duas opções: passo ao lado e sigo, ou travo e faço conversão. O arrependimento é algo nobre e não vergonhoso, o inimigo da nossa alma, fará de tudo para que não aja arrependimento, porque ele sabe, que o caminho do arrependimento é o caminho certo.
Por outro lado, existe o lado perverso disto tudo, que é vermos dentro das actuais igrejas, uma espécie de “feira de vaidades de títulos eclesiásticos” que são atribuídos: Se o marido é apostolo, então a mulher é apostola, se o marido é bispo, a mulher é bispa, e assim sucessivamente...mulher de médico não é médica, mulher de pedreiro não é pedreira...a não ser algumas excepções...mas na igreja existe, esta, desculpem a palavra, “paranóia de títulos” sem sentido algum. Eu próprio fui testemunho ao vivo de como esta “feira de vaidades” é real, conversas como estas: “Se fulano é apostolo, então eu também sou, a partir de hoje sou apostolo, oh glória...”, ou “Tens de ser apostolo, porque senão estás a atrapalhar o crescimento da igreja”. Jesus foi tudo e foi nada, e nada atrapalhou o plano de Deus. Mas enfim...
Penso que o pessoal “brinca” demasiado com coisas que são santas e sérias...
Tudo o que Deus faz e pede para fazer, tem sempre um propósito, nem sempre sabemos os porquês, querer saber os porquês é problemático para nós. Por isso, a melhor coisa que temos a fazer é obedecer e não sacrificar.
Que Deus abençoe todas as mulheres do mundo, elas no lugar certo, são uma força incrível na sociedade, na família e na igreja. E que fique bem claro que quando menciono lugar de liderança é lugar de autoridade. Regente da Igreja local.
José Fidalgo