Recentemente o mundo assistiu a mais um tsunami na Indonésia, onde milhares de pessoas morreram. O Tsunami é fruto de algo, que faz dele uma destruição silenciosa e devastadora. É o resultado de abalos sísmicos que ocorrem do fundo do mar ou perto do oceano, que geram uma grande perturbação na agua e que formam ondas com mais de 30 metros de altura. As ondas do tsunami viajam ao longo do oceano, e em alto mar são praticamente imperceptíveis, porém quando elas se aproximam da terra, provocam atrito com o fundo, fazendo com que o tamanho da onda aumente muito e destrua tudo que está ao redor. Após os abalos sísmicos, o tempo de gerar um Tsunami e de chegar à costa, dependendo das distâncias onde o abalo é gerado, pode levar entre 1 a 3 horas. Assim sendo, após os abalos sísmicos, existe um período de algumas horas que dá a sensação de uma paz, até que a destruição chega.
Estava, eu a pensar nestas coisas, e a compara-las ao que se passa com o mundo nos dias de hoje. É cíclico, vermos situações destas na nossa sociedade, após grandes abalos económicos, surgem períodos de grande destruição. Basta olhar para a história recente, a grande recessão, 1ª guerra mundial, 2ª guerra mundial, o holocausto, os genocídios na ex.Jugoslávia e na Ucrânia, enfim, são como tsunamis, como resultado de grandes abalos económicos e perturbação popular.
É assim que nascem líderes perigosos, líderes radicais que prometem salvar o mundo dos abalos sísmicos. O Hitler foi um desses líderes, com uma posição radical, uma visão salvadora, o povo gosta de agitação, gosta dos extremos, alguém que venha para romper, “estamos cansados desta politica, destes corruptos”, e procuram discursos radicais, que venham agitar as aguas...e assim surgem os “salvadores da pátria”, o patriotismo é exaltado ao rubro, e procuram radicalizar os seus discursos. Hoje os discursos estão extremados em cima da emigração, do homossexualismo, xenofobia, racismo, economia, liberdade de expressão, comércio livre, etc. O povo decide escolher e colocá-los na liderança, assim que chegam à liderança, existe um período de relativa paz e até prosperidade, faz lembrar o tempo que leva, as ondas do tsunami a chegar à costa, um período de aparente calma, mas depois vem o pior.
O mundo está a prepara-se para o dia do anti-Cristo. Ele será colocado a governar pelo próprio povo, e que muitos serão cristãos a votar nele. O engano é subtil, Jesus Cristo, nos ensinou a ver: “pelos seus frutos os conhecereis...”. Não basta ouvir os discursos , precisamos de ouvir a vida do líder.
Infelizmente o povo não ouve a vida dos líderes, preferem ouvir as lindas palavras dos líderes. Assim também, surgirá o anti-Cristo. O anti-Cristo será o último Tsunami.