A maior parte das constituições e das leis das nações democráticas baseiam-se e bem, no princípio da igualdade. Segue o artigo 13 ponto 1 e ponto 2 da constituição portuguesa - (Princípio da igualdade): “1). Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2). Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual”.
Qualquer cidadão português tem o privilégio e não pode ser privado do direito de crer na religião que deseja seguir. As suas convicções religiosas têm de ser respeitadas por todos os outros cidadãos portugueses. O mesmo que diz respeito a orientação sexual e tudo que está mencionado no ponto 2.
Desde muito novo sempre ouvi dizer que devemos respeitar a fé das pessoas, qualquer cidadão tem o direito de exercer a sua espiritualidade e crer no que bem entende. A fé é algo muito intimo. Nesta multiforme fé, encontramos pessoas que crêem na Virgem Maria, são devotos à virgem, aos santos padroeiro, outros crêem no profeta Maomé, no Buda, na Cientologia, Reiki, no FengShui, nas energias positivas, no espiritismo, consultam os mortos, dedicam dias específicos para adorarem o sol, a lua, os mortos, depois existe o hipnotismo, as terapias etc...nunca o mundo foi tão espiritual como nos dias de hoje.
Entretanto o mundo conhece Jesus Cristo, Jesus veio trazer o evangelho da salvação, a mensagem da vida eterna e da fé em Deus. Ele vem e se apresenta como o “Filho de Deus”, e começa por dizer que: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3)
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:16-18)
Ele declara-se como pão da vida, o único caminho que pode levar alguém a Deus. “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6)
E Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede”. (João 6:35)
Mais tarde os seus discípulos e apóstolos mencionam algo fantástico: “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego. Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé”. (Romanos 1:16,17)
Ao lermos a bíblia começamos a entender que a fé em Deus é algo que vem por ouvir o evangelho de Cristo (Romanos 10:8-17).
Podemos ter fé em muitas coisas, na virgem Maria, no Buda, no Maomé, nas energias positivas, na consulta aos mortos, etc...mas a única fé que nos salva e nos leva à vida eterna com Deus, é a fé gerada por ouvir o verdadeiro evangelho de Cristo.
Eu posso e devo respeitar a fé das pessoas, cada cidadão é livre de crer no que bem entende, pois assim a lei portuguesa me obriga, mas também, é meu dever, como cristão, de alertar as pessoas para o verdadeiro evangelho, que Cristo nos deixou, e que gera a verdadeira fé no coração do Homem. Deus também nos respeita, pois nos criou e deu-nos livre arbitro. Quem ouve o verdadeiro evangelho tem o direito de não o crer, assim como, também tem o direito de crer. Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer será salvo, quem não crer será condenado”. (Marcos 16:15)
"Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (João 3:36)
Este é o verdadeiro evangelho de Cristo. Quem não crê em Cristo já está condenado!