“Para que ninguém possa comprar, ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta ou o número do seu nome”. (Apoc.13:17)
As pessoas andam inquietas com o futuro. Eu acredito que a crise económica é coisa pequena comparado para o que está para vir, que tem a ver com o que é essencial para o homem e seu futuro.
As pragas crescerão, o Covid é brincadeira para o que virá. O controle, o terrorismo, as guerras eletrónicas, a inteligência artificial ao serviço de direção de mentes, a um pensamento unificado e sem falar da alteração do próprio homem, a tal de engenharia genética, as alterações climáticas.
Mas o maior sinal todos os tempos, todavia, é a morte do elemento humano entre os humanos.
Esta última, é o mais preocupante de todos os sinais. Muitos falam da “marca da besta, de um chip que vai controlar tudo e todos”. O chip, a inteligência artificial ou engenharia genética não são o problema do futuro da humanidade. O problema do futuro da humanidade é o próprio homem, somos nós, que nos deixamos fascinar por aquilo que nos mata a todos. O homem ocupou o lugar que não lhe pertence, o lugar de Deus.
A marca da Besta será um privilégio para todos aqueles que amam a posição de Deus. Querem ser Deus. Somente Deus é: Infinito; Incompreensível; Autoexistente; Autosuficiente; Eterno; Imutável; Onipresente; Onisciente; Onipotente e Soberano. Enquanto que o homem pode ser: Santo; Amoroso; Justo; Bom; Misericordioso; Gracioso; Longânimo; Sábio; Zeloso; Fiel; Reto e Verdadeiro.
Nesta luta de querer ser o que somente Deus é, perdemos o foco de ser o que o homem pode ou deveria ser. Em vez de Santo, somos cada vez mais iníquos, em vez de Amorosos, Justos e Bons para com os outros, somos cada vez mais odiosos e injustos, amamos a injustiça. Estamos a perder o bom senso, cada vez mais impacientes, menos zelosos, infiéis e mentirosos. Isto é o que nos está a matar. Esta é a marca da Besta, a marca do homem sem Deus que quer ser Deus.
Bem-aventurado, aquele que não adora ser Deus.
José Fidalgo
19/07/2021